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Por Ruy Cavalcante
O que diria Mircea Eliade se vivesse em nossos tempos? Como ele analisaria o fato de aquilo que no passado a igreja considerava profano, abominação, hoje ela pratica como a última instância da santidade, do sagrado?
Quanta filosofia tem faltado em nossa religião. De quanto conhecimento ou de quanta razão tem carecido nossos religiosos. Até onde chegaremos com essas aberrações, se nem mesmo nossas crianças são poupadas da nossa necessidade de “confessar” santidade?
Afinal de contas, que tipo de santidade queremos viver: aquela que é expressão de minha separação do mundanismo e aproximação da verdade do evangelho e de sua pureza, ou aquela expressa somente em manifestações de duvidosa espiritualidade que não se completam com atitudes e condutas essencialmente cristãs?
Quando Jesus nos ensinou o sincretismo? Quando ele deixou nas entrelinhas que o evangelho poderia ser “misturado” a outras religiões para que as pessoas pudessem ser mais facilmente atraídas por ele? Por que o cristianismo tem lançado tantas perguntas e tão poucas respostas?
Tenho lutado e aguardo ansiosamente por uma solução para esse quadro, mas o cristianismo precisa de mais trabalhadores. Trabalhadores preocupados com a qualidade do adubo e com a saúde da colheita, e que, pensando nisso, não fazem uso de nenhum tipo de “agrotóxico”.
E quanto a você, que adubo tem utilizado em sua lavoura?.
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