Por Ruy Cavalcante

Ao ler a bíblia mais uma vez (um “mal” costume que tenho), acabei percebendo quão inimigo do verdadeiro evangelho o “auto-proclamado” apóstolo Paulo foi. Baseado nisso, entendo que os concílios históricos, da era cristã, que deliberaram sobre o arranjo bíblico, sendo grandes responsáveis pela atual composição dos livros neotestamentários, prestaram um grande desserviço ao cristianismo ao incluir livros de autoria do referido apóstolo. Chego realmente a pensar em conspiração.

Paulo foi o maior criador de heresias da história do cristianismo, e também quem mais omitiu verdades espirituais e revelações acerca do Espírito Santo.

Pra começar, Paulo, deliberadamente, aconselha Timóteo a tomar vinho por causa de suas enfermidades (I Tm 5:23), plantando discretamente uma semente herética para que pensássemos não ser tão eficaz simplesmente determinar a cura em voz alta.

Em outro momento, num delírio absurdo, Paulo afirma categoricamente que preferia falar em sua própria língua ao invés de falar em línguas estranhas, caso o resultado dessas fosse a falta de entendimento do que se fala e ainda proibiu que assim orasse mais de uma pessoa por vez (I Co 14), omitindo ser esta a principal marca dos salvos. Para completar esta alucinação mal intencionada, o apostolo afirma que não somente o falar em línguas, mas até mesmo o operar maravilhas não significa nada se não estiver fundamentado no amor, tentando mostrar que o importante não são as manifestações espirituais, mas o coração (I Co 13). Tolo!

Posso citar ainda uma mentira descarada. Paulo tem a coragem de blasfemar contra o Espírito Santo ao escrever que, mesmo suplicando a Deus pela solução de um grande problema, que chama de espinho na carne, este simplesmente lhe responde que a Sua Graça basta (II Co 12:7-9), tentando criar um conformismo em nosso coração, achando que de fato viver com Deus é benefício suficiente para nós, negando plenamente a nossa “verdadeira” fé neopentecostal ao omitir a eficácia de tomar posse da benção ordenando a Deus que devolva o que é nosso, neste caso, retirando o “espinho” de Paulo para devolver-lhe o conforto físico e/ou emocional. Louco!

Muitos outros erros e omissões foram premeditadamente cometidos por Paulo, como por exemplo, a total ausência de instruções a respeito de objetos consagrados com poderes miraculosos e a sua persistência no ensino da servidão, suprimindo de suas páginas o nosso direito de sermos reis e controladores do universo.

Gostaria de finalizar esta pequena e incompleta lista com outra aberração cometida pelo dito apóstolo. Este “incircunciso” omite completamente do evangelho, e neste caso o próprio Jesus encontra-se sob suspeita, a grande importância para a vida cristã dos ministérios de dança e louvor. Em nenhum momento cita a necessidade espiritual para a salvação da “platéia” de tais grupos, nem tampouco afirma a sacralidade dos mesmos, pouco se importando com a necessidade de tais ministérios para o crescimento das igrejas.

Observando a bíblia dessa maneira, não me admira o fato de Paulo ter sido perseguido, açoitado e morto por pregar tais heresias. Sorte dele não ter nascido em nosso tempo, pois seu fim seria muito pior. Por outro lado, sorte nossa vivermos o tempo da restauração apostólica, pois enfim temos a revelação verdadeira trazida por nossos apóstolos, bispos, pastores e profetas neopentecostais...

Espero que tenham percebido a ironia...