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Por Ruy Cavalcante
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Há poucos dias compartilhei com um grupo de amigos a minha opinião sobre oferta, disse até mesmo que no Novo Testamento só encontro exemplos de ofertas voluntárias (que me consertem com a Palavra caso eu esteja equivocado, não me venham com “Deus me revelou”). Fiz inclusive uma analogia quanto ao serviço voluntário: Quando me voluntario em alguma ONG humanitária, por exemplo, significa que estou disposto a trabalhar pela causa a que ela se dispõe, sem com isso esperar qualquer pagamento ou restituição financeira.
Em minha opinião o mesmo vale para a oferta verdadeira. Ela deve ser entregue “para Deus” sem que isso signifique que Ele deva me dar tudo em dobro, somente por reconhecer sua soberania, sua providência e também em face de meu amor incondicional por Ele. Fora disso entramos em negociação com Deus, e creio que Ele não necessita de meu dinheiro.
Entretanto, ontem me deparei com este trecho da pregação do Pr. Silas Malafaia (que já anda mais freqüente do que eu gostaria neste blog) e confesso que passei a “admirar” mais ainda o referido Pastor. É preciso muita coragem para criar tal deturpação na Palavra de Deus e ele mostrou que coragem tem de sobra.
Só para esclarecer, os textos que ele cita fazem referência ao sustento do trabalhador, promessa realmente bíblica (Sl 37:25, Lc 12:22-31, Mt 7:7-11, 1Tm 5:18, ...)
Sinceramente, não sei quais as intenções do Pastor quando chama de trouxa aqueles que ofertam sem esperar nada em troca. Oferta não é trabalho, e mesmo se fosse, seria no máximo um trabalho voluntário. Espero que seja apenas um equívoco, uma empolgação. Mas no caso de ser intencional eu afirmo a meus caros irmão que prefiro continuar sendo um trouxa e aparentando uma pseudo-santidade a negociar com Deus aquilo que Ele mesmo me deu, pois isso sim seria furtá-lo.
Antes trouxa que ladrão, pois os trouxas herdarão o Reino de Deus, os ladrões não...
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4 Comentários
Pelo visto, também sou um trouxa =/
ResponderExcluir...
graças a Deus!
Isso eh bom, pelo menos não sou o único trouxa nessa história, tenho companhia ehehhehe
ResponderExcluiropaa...somos 3 troxas então... Eu prefiro essa pseudo-santidade a colher bençãos materiais em troca de mais verbas a igreja.
ResponderExcluirMeu Pai amado...
ResponderExcluirMe assustei ... 4 troxas ... rs
pseudo-santidade? arggggghhh ...
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