Escrevo esse post após uma conversa via MSN com uma grande amiga, que reencontrei há alguns meses, após dez longos anos de distância. Distância esta revelada não somente em espaço físico, mas acima de tudo na quebra de uma relação de amizade que agora descobrimos ser eterna, graças a Deus.
Hoje continuamos separados por dois mil quilômetros de distância, mas meu coração nunca esteve tão próximo e desejoso de um reencontro como agora, principalmente depois dessa conversa que estarei parafraseando-a (sem destaques) no decorrer do post.
Logo após nos reencontrarmos, e poucos antes de seu retorno à sua cidade, minha amiga “aceitou Cristo”. Foi embora muito feliz e empolgada com essa nova condição. Porém, não demorou muito para que ela deixasse esta comoção de lado, chegando ao ponto de, hoje, me pedir orações para que se animasse a freqüentar alguma igreja, voltasse a orar naturalmente sem que isso fosse um peso e também para que sua vida voltasse a ter aquele sentido que sonhou ao ser apresentada a “cristo”.
As aspas em “cristo” são justamente a causa de tal situação.
Aconteceu com ela o que tem acontecido com milhares de pessoas todos os dias. Ela foi apresentada ao cristo das igrejas (maioria) e não ao Cristo da Bíblia. O deus que ela conheceu foi o deus genérico, aquele que não transforma vidas, apenas contas bancárias.
Quando conhecemos o Deus verdadeiro existe transformação verdadeira. Quando isso acontece não há mais necessidade de suplicar orações pela animação de nosso espírito, pois o próprio Deus se torna a nossa maior motivação de buscá-lo. Conhecer o Deus verdadeiro significa encontrar amor e paz e um evangelho que não nos conduz a esta realidade deve ser rejeitado.
Não existe o deus do sucesso, da prosperidade, do milagre. O que existe é o Deus do amor, da renúncia, da paz e o mesmo vale para o seu Evangelho. Um evangelho que não fale de amor, renúncia e paz não é o evangelho de Cristo e devemos ter muito cuidado com isso. Se o evangelho pregado a mim não é capaz de me levar a um estado de serenidade mesmo em meio a angustias e perseguições, a reconhecer o amor incondicional de Deus e a odiar o pecado que um dia amei, esse não é um evangelho genuíno.
Muita gente tem destruído sua própria vida e a de sua família confiando num deus institucional, que não é capaz sequer de me atrair para si mesmo. Eu devia tê-la alertado quando percebi que suas dúvidas quanto a esta nova realidade em sua vida se referia a sua relação com a graça de Deus. Deus não confunde, antes esclarece.
O deus que lhe foi apresentado não foi capaz de lhe convencer de sua liberdade e isso não possui conexão com nenhuma escassez de conhecimento teológico, pois o Deus bíblico dá entendimento ao simples (Sl 119:130).
Prestem bem atenção nisso: um evangelho que trata somente de milagres, profecias, revelações e condenações está distante do que foi pregado por Jesus e seus apóstolos. O principio essencial do Evangelho de Jesus não está conectado aos milagres e sim aos frutos do Espírito, onde o maior deles é o amor. Eu posso viver os sinais sem os frutos, mas esses sinais não irão me levar a lugar algum a não ser ao centro do meu próprio ego.
A Bíblia nos avisa que os sinais acompanharão aos que crêem, portanto nós não precisamos dedicar nossa vida em busca deles, pois no dia em que vivermos os frutos do Espírito Santo os sinais virão atrás de nós.
Em Mateus capítulo 7 versos 22 e 23, Jesus fala de pessoas que viviam os sinais. Eles profetizavam, expulsavam demônios, operavam coisas sobrenaturais, porém no apagar das luzes Jesus determina que se afastem, pois eles praticam a iniquidade e, por causa disso, Ele não os reconhece como filhos. Ora, praticar a iniquidade é não viver os frutos do Espírito e sim os frutos da carne e este texto deixa claro que é perfeitamente possível viver os milagres sem ter de fato nascido de novo.
Em tempo, receber a Cristo não é simplesmente abrir a boca e dizer que O aceita. É antes de tudo se arrepender dos erros após ser alcançado por Sua Graça, é amar a Cristo e a partir de então odiar o pecado. Isso acontece não porque somos bons, mas porque Jesus nos torna bons e, dessa forma, verdadeiramente tudo se faz novo. Enfim, nossas atitudes mudam, convergem para Jesus e começamos a ser capazes de amar a Deus sem falsidade, sem barganhas, e esse amor se estende às suas criaturas, sem que isso dependa do merecimento de quem estamos amando.
É a partir desse amor imerecido que surge o perdão em nosso coração e somos capazes de viver sempre em harmonia, sem medo, e com paz.
Esse é o Evangelho verdadeiro, o Deus verdadeiro, e é somente nEle que encontramos a verdadeira salvação. Rejeite qualquer outro evangelho, mesmo que ele seja anunciado por um anjo de luz (Gl 1:8).
Hoje continuamos separados por dois mil quilômetros de distância, mas meu coração nunca esteve tão próximo e desejoso de um reencontro como agora, principalmente depois dessa conversa que estarei parafraseando-a (sem destaques) no decorrer do post.
Logo após nos reencontrarmos, e poucos antes de seu retorno à sua cidade, minha amiga “aceitou Cristo”. Foi embora muito feliz e empolgada com essa nova condição. Porém, não demorou muito para que ela deixasse esta comoção de lado, chegando ao ponto de, hoje, me pedir orações para que se animasse a freqüentar alguma igreja, voltasse a orar naturalmente sem que isso fosse um peso e também para que sua vida voltasse a ter aquele sentido que sonhou ao ser apresentada a “cristo”.
As aspas em “cristo” são justamente a causa de tal situação.
Aconteceu com ela o que tem acontecido com milhares de pessoas todos os dias. Ela foi apresentada ao cristo das igrejas (maioria) e não ao Cristo da Bíblia. O deus que ela conheceu foi o deus genérico, aquele que não transforma vidas, apenas contas bancárias.
Quando conhecemos o Deus verdadeiro existe transformação verdadeira. Quando isso acontece não há mais necessidade de suplicar orações pela animação de nosso espírito, pois o próprio Deus se torna a nossa maior motivação de buscá-lo. Conhecer o Deus verdadeiro significa encontrar amor e paz e um evangelho que não nos conduz a esta realidade deve ser rejeitado.
Não existe o deus do sucesso, da prosperidade, do milagre. O que existe é o Deus do amor, da renúncia, da paz e o mesmo vale para o seu Evangelho. Um evangelho que não fale de amor, renúncia e paz não é o evangelho de Cristo e devemos ter muito cuidado com isso. Se o evangelho pregado a mim não é capaz de me levar a um estado de serenidade mesmo em meio a angustias e perseguições, a reconhecer o amor incondicional de Deus e a odiar o pecado que um dia amei, esse não é um evangelho genuíno.
Muita gente tem destruído sua própria vida e a de sua família confiando num deus institucional, que não é capaz sequer de me atrair para si mesmo. Eu devia tê-la alertado quando percebi que suas dúvidas quanto a esta nova realidade em sua vida se referia a sua relação com a graça de Deus. Deus não confunde, antes esclarece.
O deus que lhe foi apresentado não foi capaz de lhe convencer de sua liberdade e isso não possui conexão com nenhuma escassez de conhecimento teológico, pois o Deus bíblico dá entendimento ao simples (Sl 119:130).
Prestem bem atenção nisso: um evangelho que trata somente de milagres, profecias, revelações e condenações está distante do que foi pregado por Jesus e seus apóstolos. O principio essencial do Evangelho de Jesus não está conectado aos milagres e sim aos frutos do Espírito, onde o maior deles é o amor. Eu posso viver os sinais sem os frutos, mas esses sinais não irão me levar a lugar algum a não ser ao centro do meu próprio ego.
A Bíblia nos avisa que os sinais acompanharão aos que crêem, portanto nós não precisamos dedicar nossa vida em busca deles, pois no dia em que vivermos os frutos do Espírito Santo os sinais virão atrás de nós.
Em Mateus capítulo 7 versos 22 e 23, Jesus fala de pessoas que viviam os sinais. Eles profetizavam, expulsavam demônios, operavam coisas sobrenaturais, porém no apagar das luzes Jesus determina que se afastem, pois eles praticam a iniquidade e, por causa disso, Ele não os reconhece como filhos. Ora, praticar a iniquidade é não viver os frutos do Espírito e sim os frutos da carne e este texto deixa claro que é perfeitamente possível viver os milagres sem ter de fato nascido de novo.
Em tempo, receber a Cristo não é simplesmente abrir a boca e dizer que O aceita. É antes de tudo se arrepender dos erros após ser alcançado por Sua Graça, é amar a Cristo e a partir de então odiar o pecado. Isso acontece não porque somos bons, mas porque Jesus nos torna bons e, dessa forma, verdadeiramente tudo se faz novo. Enfim, nossas atitudes mudam, convergem para Jesus e começamos a ser capazes de amar a Deus sem falsidade, sem barganhas, e esse amor se estende às suas criaturas, sem que isso dependa do merecimento de quem estamos amando.
É a partir desse amor imerecido que surge o perdão em nosso coração e somos capazes de viver sempre em harmonia, sem medo, e com paz.
Esse é o Evangelho verdadeiro, o Deus verdadeiro, e é somente nEle que encontramos a verdadeira salvação. Rejeite qualquer outro evangelho, mesmo que ele seja anunciado por um anjo de luz (Gl 1:8).
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Fonte da imagem: http://terrasalgada.blogspot.com
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4 Comentários
"Isso acontece não porque somos bons, mas porque Jesus nos torna bons..." Compartilho dessa verdade. E é justamente nessa frase que entra em contradição o "aceitar Jesus". As igrejas estão anunciando o "ganhar minha cidade pra Jesus", "o Brasil pertence ao senhor Jesus"... e chego em casa ligo vejo o noticiario local e nacional e vejo o aumento dos indices de criminalidade, pedofilia, corrupção, latrocinio, etc etc. Ironicamente o crescimento de "cristãos" acompanha o crescimento de desgraça. Será que o Jesus que "nos torna bons" não está agindo, ou será que não estamos conhecendo Ele?
ResponderExcluirÉ verdade.. o Evangelho pouco tem transformado vidas ultimamente, mas não é pq ele perdeu o poder, e sim pq ele não tem sido pregado, pelo menos não o genuíno e sim o evangelho humanista e diabólico que nos leva aos noticiario somente como corruptos, fraudadores, enganadores, etc...
ResponderExcluirDesejo em meu espirito, que o Evangelho do Reino de Deus seja pregado como é.Assim teremos realmente vidas prontas a morrerem por Cristo como foi na igreja primitiva e tem sido na vida de alguns que amam ao Senhor nos dias de hoje.Quanto ao uso da termo aceitar a Cristo não existe em toda a biblia essa palavra "aceitar".É mais uma palavrinha desse 5º evangelho que entristece á todos que esperam a volta de nosso Noivo Amado..Oro e espero que Senhor nos leve ao um arrependimento (mudança de atitude interior, deixar de ser indepemdete para ser dependente de Deus)sincero e profundo.Ósculos santo.
ResponderExcluirA paz, se possível, mas a verdade a qualquer preço. Martinho Lutero
ResponderExcluirQue Deus te capacite cada vez mais!!!!
Somente comentários ofensivos serão moderados. Discordar de mim não é pecado, então discorde à vontade.